OSTEOPATIA​SAÚDE

Normalmente, considere-se esta síndroma após uma duração de três meses consecutivos sem qualquer registo inflamatório.

 

É uma forma de reumatismo associada à exagerada sensibilidade do indivíduo a estímulos dolorosos, originada provavelmente por distúrbios bioquímicos a nível do sistema nervoso.

 

A fibromialgia não acomete as articulações, como ocorre com os outros tipos de reumatismos. Afecta apenas as chamadas "partes moles". Há cada vez mais evidências que esta síndrome seja causada por lesões musculares que permanecem no corpo de alguns indivíduos, provocando dores generalizadas nos músculos, ligamentos, tendões e fáscias.

 

Acomete predominantemente o sexo feminino, 5 a 9 vezes mais do que os homens, com um pico de incidência entre os 30 e os 50 anos de idade, mas pode manifestar-se em crianças, adolescentes e indivíduos mais idosos.

 

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Fadiga, distúrbios de sono, rigidez matinal, parestesias (dormência nos dedos), boca seca, sensação de edema (mãos inchadas), tonturas, dor precordial, taquicardia, cefaléia, enxaqueca, cólon irritável, irritabilidade emocional, depressão e transtornos de ansiedade.

 

TRATAMENTO

A fibromialgia deve ser encarada como uma doença que merece controle e tratamento cuidadosos, exigindo cooperação enorme do paciente. É baseado em psicoterapia, terapias comportamentais e complementares, tal como osteopatia, que estimulem a mudança no estilo de vida, os hábitos saudáveis de vida, a prática de exercícios físicos, técnicas de relaxamento, e uso de medicações para combate à dor e à depressão (antidepressivos, analgésicos, relaxantes musculares).

 

A osteopatía pode apresentar excelentes benefícios para quem sofre de fibromialgia, com recurso à técnica de libertação miofascial, procurando detetar e libertar os tecidos das tensões sentidas nas partes moles do corpo.